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    Regresso às aulas + sustentável

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    Regresso às aulas + sustentável

    O novo ano letivo está quase a chegar e sabemos que os preparativos para o regresso às aulas podem ser uma tarefa que exige dedicação e muitos recursos, como tempo e dinheiro, mas também planeamento e organização.

    O regresso às aulas é, por norma, sinónimo de recomeço, de mochilas e cadernos a cheirar a novo e de canetas, lápis e borrachas prontos a estrear. Em pleno século XXI e numa altura em que é crucial uma mudança no paradigma atual baseado no consumo (comprar – utilizar – descartar), é, também, necessário pensar de forma diferente, reduzindo a quantidade de recursos e materiais escolares desperdiçados.

    Para um início de ano letivo mais amigo do ambiente e com uma pegada ecológica menor, deixamos algumas sugestões para poupar a carteira e o ambiente:

    1. Reutilizar antes de comprar

    É natural que grande parte do material escolar do ano letivo anterior ainda esteja em boas condições ou, até, ainda por usar. O processo natural é reutilizar o que já tem antes de comprar aquilo que, na verdade, não precisa. No caso de ser necessário comprar novos materiais, a melhor opção é escolher objetos e materiais reutilizáveis, sempre que possível, como canetas recarregáveis ou lapiseiras.

    2. Modificar a aparências dos materiais escolares

    Os alunos gostam de utilizar materiais diferentes todos os anos. Uma das melhores dicas para combater a compra de materiais desnecessários é simplesmente mudar a aparência dos materiais antigos. A internet está repleta de ideias como cobrir cadernos usados com imagens e/ou páginas de revistas, bordados nos estojos ou remendos na mochila.

    O primeiro passo é consciencializar as crianças e jovens para a importância de repensar, reutilizar e reciclar, assim como é uma excelente oportunidade para colocar a criatividade a funcionar.

    3. Doar materiais escolares

    Para um regresso às aulas ainda mais amigo do ambiente, organize os materiais escolares de anos passados e decida com os seus filhos se vale a pena mantê-los ou se não poderão ser doados.

    Esta é mais uma oportunidade para mostrar às crianças e jovens que acumular materiais sem utilização não é sustentável.

    4. Descartar cuidadosamente o material escolar

    Muitas vezes não há volta a dar e não é mesmo possível reutilizar alguns materiais. Mas até no ato de os descartar podemos ser amigos do ambiente. Em vez de colocar imediatamente no “lixo”, pesquise se existem soluções de reciclagem e reaproveitamento.

    A maioria do material escolar, como marcadores, canetas e esferográficas, lápis e borrachas, não sendo embalagens, não deve ser colocada no ecoponto, mas sim no lixo indiferenciado. Já os cadernos, retirando as capas plastificadas, têm um destino: o ecoponto azul.

    Os manuais podem ter uma segunda ou mais vidas, numa perspetiva de economia circular, que tem como finalidade prolongar ao máximo o ciclo de vida dos recursos antes de irem para reciclagem. Em Portugal, o programa MEGA – Manuais Escolares Gratuitos visa a gratuitidade e reutilização dos manuais escolares. No início do ano letivo de 2019/2020 e através do programa MEGA, estas duas medidas abrangem todos os alunos que frequentam a escolaridade obrigatória na rede pública do Ministério da Educação.

    Por razões de sustentabilidade económica e financeira, bem como de pedagogia para a cidadania ambiental e para a economia circular, o regime de gratuitidade de manuais incluiu uma política de reutilização. A reutilização, sendo um dos principais objetivos do programa, é ainda um meio fundamental para assegurar a sustentabilidade ambiental, social e financeira.

    Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, até 11 de agosto, tinham sido distribuídos 1,2 milhões de vales que permitem o acesso gratuito aos manuais. Neste momento, com a reutilização ainda em curso, a taxa de reutilização é superior a 60%.

    5. Comprar em segunda mão e vender o que não é necessário

    A compra de materiais, roupas e equipamentos em segunda mão não permite apenas economizar dinheiro, como também evita o acumular de lixo e a constante produção e compra de novos objetos. Sempre que possível, procure livros, equipamentos desportivos, instrumentos musicais e máquinas calculadoras em segunda mão.

    6. Recorrer às bibliotecas

    Para algumas disciplinas é sempre necessário a compra de algum livro extra para leitura ou consulta. Uma requisição de livros na biblioteca pode ser boa opção, sendo desta forma possível evitar a compra de livros novos que, possivelmente, deixarão de ter uso a curto prazo. As bibliotecas virtuais já são também uma opção.

    7. Atividades extracurriculares

    Todos reconhecemos as atividades extracurriculares como um complemento necessário ao desenvolvimento da criança, da prática desportiva, às oficinas de artes e à aprendizagem de novas línguas. A realidade mostra-nos o quanto é essencial trabalhar a questão da sustentabilidade e a educação ambiental nas crianças e jovens desde cedo. Mas como introduzir esta temática de forma interessante? É importante que a educação ambiental não fique pelo discurso, mas também em atitudes e escolhas reais.

    Uma boa opção é optar por atividades extracurriculares ligadas à educação ambiental e para a sustentabilidade, como por exemplo hortas comunitárias, oficinas criativas em torno da reciclagem, biodiversidade, etc. Se a escola não oferecer estas alternativas, pode recorrer aos Centros de Educação Ambiental.

    8. Escolha alternativas mais sustentáveis a caminho da escola

    Equacione deslocar-se a pé ou de bicicleta para a escola com o seu filho. Caso não seja possível, opte, sempre que possível, pelos transportes públicos.

    É possível um regresso às aulas mais sustentável, responsável e económico! Lembre-se que todos os pequenos gestos fazem a diferença na construção de um futuro mais sustentável.